Geografia no Oscavo: 8º ANO

Geografia – 7ª série/8º ano – Volume 2

14/08/2014

-->

ESTRUTURA GEOLÓGICA E RECURSOS MINERAIS

Objetivos da Aula:

Conhecer a distribuição das grandes estruturas geológicas do território brasileiro;

Diferenciar os tipos de aproveitamento econômicos encontrados na estrutura geológica brasileira;
Associar os escudos cristalinos a presença de importantes jazidas de minérios metálicos, como também à presença de combustíveis fósseis à bacias sedimentares.

Fala galera! Tudo bem! na nossa aula de hoje vamos falar sobre a estrutura geológica brasileira e seu aproveitamento econômico! Vamos conhecer os principais minérios não metálicos e os metálicos extraídos no território brasileiro, bem como sua disponibilidade e suas implicações na balança comercial brasileira.

OK!! Então Vamos lá!!

NOÇÕES PRELIMINARES:

A extração de recursos da natureza é uma atividade muito antiga, baseada na necessidade de sobrevivência do homem e no desenvolvimento da sociedade. A presença de recursos minerais em uma determinada área está associada ao longo histórico geológico da terra.

Normalmente os minerais encontram-se agregados a rochas, contudo em alguns casos aparecem em concentrações maiores, possibilitando com isso sua melhor exploração no nível econômico. Quando ocorre essa concentração de minerais, o local fica conhecido como jazida.

É importante saber que existem dois tipos de recursos minerais que podem serem aproveitados economicamente na estrutura geológica de um país. É o caso do petróleo (pré-sal), gás natural, e do carvão mineral que só são encontrados em subsolo de bacias sedimentares. Estes são tipos de combustíveis fósseis, isto é, minérios não metálicos. Um outro tipo de aproveitamento econômico é o caso dos minérios metálicos, é o caso do minério do ferro, do manganês, da bauxita, da cassiterita, etc. que são encontrado apenas em escudos cristalinos, especificamente em rochas METAMÓRFICAS.

Vejamos agora estudar cada um destes tipos de aproveitamento econômicos ligados a estrutura geológica:

Iniciaremos falando do aproveitamento econômico que existem nos escudos cristalinos.

a) ESCUDOS CRISTALINOS APROVEITAMENTO ECONÔMICO:

Os minérios metálicos estão ligados a existência de escudos cristalinos, especificamente nas rochas METAMÓRFICA. Os minerais metálicos mais abundantes no território brasileiro são o minério de ferro, manganês, ouro, estanho, sal, bauxita. Além desses existem outros que apresenta quantidades suficientes para atender as necessidades econômicas do país como é o caso da argila, do chumbo, do zinco e do amianto.

No caso brasileiro, dos 36% do território ocupados pelos escudos cristalinos, 4% são da Era Proterozóica: Esses terrenos proterozóicos predominam rochas metamórficas. Esses são ricos jazidas de ferro do Quadrilátero de Ferro (MG), da Serra dos Carajás (PA) e do Maciço de Urucum (MS); das jazidas de manganês da Serra do Navio (AP); da bauxita de Oriximiná (PA); da cassiterita de Rondônia. Esses terrenos são de grande importância econômica para a economia brasileira porque neles se localizam as principais jazidas de minerais metálicos do país.

a.1)MINÉRIOS METÁLICOS E O SEU APROVEITAMENTO ECONÔMICO.

Todo mineral com componente metálico que apresente concentração suficiente, serve para exploração econômica.

Veja o mapa abaixo que ilustrar as principais concentrações de minérios metálicos no Brasil.

-->

Principais minérios extraídos no Brasil:

- Ferro: O Brasil é o 2° produtor mundial, são cerca de 199 milhões de toneladas de ferro beneficiada anualmente. O ferro é o minério mais explorado e também o mais exportado pelo Brasil. Suas jazidas estão concentradas principalmente no Quadrilátero Ferrífero (MG) na Serra dos Carajás (PA) e no Maciço do Urucum (MS). O ferro é muito importante, pois é a principal matéria-prima na fabricação do aço.

- Bauxita (alumínio): O Brasil é o 3° produtor mundial, são cerca de 12,6 milhões de toneladas de bauxita beneficiada anualmente. Na serra do Oriximiná (PA), encontra-se a principal jazida de bauxita do país. É responsável por 80% da bauxita no país. A bauxita que serve de matéria-prima para a produção de alumínio. O alumínio é um metal leve e que não sofre corrosão. É de grande utilidade para indústrias elétricas (eletrodoméstico), de material de transporte, de bebidas e de construção civil (material inoxidável).

- Manganês: O Brasil é o 5° produtor mundial, são cerca de 826 milhões de toneladas de manganês beneficiada anualmente. As principais jazidas de manganês estão localizadas na Serra do Navio (AP) na Serra dos Carajás no Quadrilátero e no Maciço do Urucum. Quase a metade da produção brasileira é exportada, principalmente para os Estados Unidos, Europa e Japão. O manganês é utilizado na fabricação do aço e de vários produtos químicos.

- Ouro: O Brasil é o 10° produtor mundial, são cerca de 49 milhões de toneladas de ouro beneficiada anualmente. A maioria do ouro explorado com técnicas modernas no Brasil provém de jazidas no interior de Minas Gerais. Nas outras áreas de exploração, a maior parte do ouro é extraída através do garimpo. Além de ser utilizado como reserva monetária, o ouro é empregado na fabricação de joias, produtos químicos, componentes eletrônicos e de satélites artificiais.

OUTROS MINERAIS:

- Cobre

Existem várias áreas de extração, a principal é o estado da Bahia (cerca de 75%).

OBS: Mineral muito utilizado para a indústria elétrica (condutor elétrico).

- Sal marinho

Presente principalmente na região Nordeste, destaque para o estado do Rio Grande do Norte. Existem outras áreas também, como a região de Cabo frio RJ.

- Estanho

Mineral originário da Cassiterita.

O Brasil é o principal produtor mundial.

Principais áreas: Rondônia e Amazônia.

Falando agora do aproveitamento econômico que existem nas bacias sedimentares:

b) BACIAS SEDIMENTARES APROVEITAMENTO ECONÔMICO:

Os minérios não metálicos estão ligados a existência da bacias sedimentares estruturas geológicas de grande importância econômica pelo fato de abrigarem jazidas de recursos minerais energéticos, como o petróleo e o carvão mineral.

-->

IMPORTANTE: No Brasil os minerais mais carentes são os não metálicos, principalmente os combustíveis fósseis, como o gás natural e carvão mineral. Com a descoberta do pré-sal o petróleo, saiu dessa lista mais ainda é. No Brasil ainda não iniciou-se a extração desse minérios na área do pré- sal.

O petróleo extraído no Brasil é proveniente de bacias sedimentares tanto continentais (por exemplo, a Bacia do Recôncavo Baiano) quanto marítimas (por exemplo, a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro). No tocante ao carvão mineral, as principais jazidas e a quase totalidade da produção encontram-se na Bacia do Paraná, a maioria em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Geografia – 7ª série/8º ano – Volume 1

16/04/2014

Conteúdos: representação cartográfica, visão de mundo e suas tecnologias.

Competências e habilidades: compreender processos sociais utilizando conhecimentos históricos e geográficos; identificar representações do espaço geográfico em textos científicos, imagens, fotos, gráficos etc.

Sugestão de estratégias: leitura e interpretação de mapas medievais e portulanos (cartas náuticas antigas); aulas dialogadas; leitura, interpretação e comparação entre diferentes formas de representação cartográfica.

Sugestão de recursos: imagens digitais; textos; mapas.

Sugestão de avaliação: roteiro de perguntas; confecção do astrolábio; redação; participação nas discussões.

(Para todas ilustrações é necessário o titulo incluindo o numero das figuras)

ATIVIDADE EM GRUPO DE GEOGRAFIA

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 - O MEIO NATURAL: O CONTEXTO DO SENHOR DOS VENTOS

Observe atentamente os mapas a seguir:

Figura 1 Figura 2

1. Construa na cartolina em tamanho 20 cm x 20 cm o mapa múndi medieval, assim como, os conceito cosmográfico. Coloque título e suas informações.

2. Construa a ilustração do mapa múndi ( titulo do mapa) na cartolina (tamanho grande –vide exemplo abaixo) Pinte (menos azul) continentes ou partes da superfície terrestre eram representados no mapa-múndi medieval. Pinte de azul claro os oceanos e coloque seus respectivos nomes. Destaque de vermelho as linhas paralelas (horizontais) em vermelho e coloque seus respectivos nomes. Pinte (menos azul) continentes ou partes da superfície terrestre não estão representados nesse mesmo mapa. Faça uma legenda ao lado da ilustração.

Figura 3

Ilustração do mapa múndi

3. Crie uma ilustração da visão religiosa de mundo.

4. (tamanho grande) Copie as duas ilustrações abaixo e coloque logo abaixo das figuras o seguinte questionamento:

a) Na ida, os ventos sopravam a favor dos barcos e os ajudavam a se mover. Mas, na volta, se a força do vento era contrária, como os navegadores chegavam à Europa? Para responder a esta questão, será preciso analisar as figuras a seguir: (somente a resposta em forma de texto)

b) Você acha que na atualidade os navios que fazem a viagem entre a América e a Europa precisam fazer a mesma rota de Colombo? Por quê? (somente a resposta em forma de texto)

Figura 4

Figura 5

-->

5. Leia o texto e faça a figura 6, colocando em vermelho a rota descrita no texto abaixo em sua ilustração.

Os ventos alísios bombeiam água, sem parar, do Atlântico central para o Golfo do México, o qual, em consequência, é mais alto que o oceano principal. Esse enorme corpo d’água tem uma saída de superfície – os estreitos entre a Flórida, de um lado, e Cuba e as Bahamas, do outro. Através dessa saída, a água se lança como um bando de garanhões selvagens soltos de um curral. Não admira Ponce de Leon descobrir que estava andando para trás apesar de um vento que tentava levá-lo para a frente, perto da atual Miami, num braço de terra que ele chamou de Cabo das Corrientes. Seis anos depois da descoberta de Ponce de Leon, seu piloto, Antonio de Alaminos, navegando das Antilhas para a Espanha, passou não ao sul de Cuba, como era habitual, mas ao norte e através dos estreitos da Flórida, aproveitando o enorme impulso da Corrente do Golfo para atirar seu navio à latitude dos ventos de oeste. Essa inovação completou o desenvolvimento da rota clássica da Península Ibérica à América e vice-versa.

CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p. 119.

Figura 6

Rota clássica da Península Ibérica à América