SOCIOLOGIA 1º 3

ENSINO MÉDIO 1º SÉRIE
GEOGRAFIA
2º BIMESTRE

As tribos urbanas, também chamadas de subculturas ou subsociedades  (ou metropolitanas ou regionais) são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns.Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks. Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas "diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".

A expressão "tribo urbana" foi criada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la nos seus artigos a partir de 1985. A expressão ganha força três anos depois com a publicação do seu livro Le temps des tribus: le déclin de l'individualisme dans les sociétés postmodernes.

Características
Cultura Informal

A cultura das tribos urbanas é informal, bem diferente das organizações ligadas ao "burguesismo" permeadas pelo nosso taylorismo ocidental, que rejeita a emoção e os sentimentos coletivos (coisa típica de uma cultura empresarial). O neotribalismo pratica uma "solidariedade orgânica" que vai de encontro a essa "solidariedade mecânica dos indivíduos racionais" do capitalismo.

Como metáfora explicativa, Maffesoli invoca dois deuses do panteão Grego: Apolo e Dionísio - duas figuras opostas;  Apolo, representando a razão e Dionísio, representando o mundano, o "terreno".

Esses grupos não têm projetos ou objetivos específicos a não ser pelo partilhamento, no "aqui-agora".

Proxemia

As tribos reforçam "um sentimento de pertença" e favorecem "uma nova relação com o ambiente social".

A proxemia das tribos é uma faca de dois gumes. Ela pode, por um lado, ser expressa pela tolerância.[15] Um exemplo disso é a tribo dos clubbers. Incentivados pela filosofia P.L.U.R. - Peace, Love, Unity & Respect - os frequentadores das raves são incitados a respeitar o "meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões". A outra face dessa "homossocialidade" tribal é a exclusão do "diferente" a partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e no racismo de algumas tribos. Os boneheads em geral enquadram-se aí, tendo como inimigos declarados os negros, estrangeiros, gays, comunistas e militantes ativistas de extrema-esquerda (anarcopunks e redskins, por exemplo).
Não-Ativismo

O neotribalismo não se opõe frontalmente ao poder político como o faz o proletariado. Isso não quer dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas ou que não prestem atenção no jogo político. O que as tribos fazem é evitar as formas institucionalizadas de protesto (comícios, greves e piquetes) das quais o proletariado se vale. A resistência das tribos é mais "subterrânea" valendo-se - por exemplo - da música para afirmar sua não-adesão à "assepsia social" dos mantedores da Ordem. Essa "desqualificação" praticada pelas tribos, com o tempo, "corrói progressivamente a legitimidade do poder estabelecido".
Fluidez & Estabilidade

Maffesoli destaca algo paradoxal nas tribos urbanas. Elas são instáveis e "abertas”, podendo uma pessoa que participa delas "evoluir de uma tribo para a outra". Por outro lado, essas tribos alimentam um sentimento de exclusividade e um "conformismo estrito" entre seus participantes.

Críticas
Convivência

Há de se questionar até que ponto é verdadeira essa "convivência" entre tribos apregoada por Maffesoli. Rivalidades entre tribos urbanas (mods e rockers, por exemplo) têm sido registradas desde os anos 1960 na Inglaterra e, desde então, os conflitos vem crescendo bastante. Num artigo escrito para a Rolling Stone americana (dezembro de 1980), Dave Marsh lamentava a falta de união entre punks e headbangers na década de 1980. Os conflitos recentes entre punks e carecas paulistas , cujo o fato mais marcante foi quando carecas do ABC obrigaram dois jovens a pular de um metrô em movimento.

Como assinalara o próprio Maffesoli, o pós-modernismo retoma muitos elementos do pré-modernismo, mas já corrompidos por resíduos do modernismo, a exemplo do rock.
                                                                                                                                                                                                                  


Cosplay é abreviação de costume play ou ainda costume roleplay (ambos vem do inglês) que podem traduzir-se por “representação de personagem a caráter”,”jogo de fantasias”, ou ainda “jogo de trajes” onde as pessoas se fantasiam de algum personagem, como, por exemplo, de animes, mangás, ou vídeo games para interpretá-los o mais fielmente possível em convenções. Os participantes (ou jogadores) dessa atividade chamam-se, por isso, cosplayers.




História
Originalmente conhecido como masquerade, o cosplay NÃO foi criado no Japão. O primeiro cosplay conhecido foi criado por Forrest J. Ackerman em 1939 durante a primeira Worldcon, na companhia de Myrtle R. Douglas. Ele criou a veste chamada “futurecostume”, enquanto ela criou uma versão do vestido do filme de 1936 “Things to Come”.

Desde então, tornou-se uma prática anual nas Worldcon, com concursos e atrações próprias, e mais tarde estendendo-se aos fãs de fantasia e quadrinhos. Os primeiros cosplays de mangá/anime registrados são posteriores aos anos 70, nos EUA. O fenômeno do cosplay chegou ao Japão na década de 80 pro meio de Nobuyuki Takahashi, que ficou surpreso com o costume ao visitar um Wordcon, que começou a incentivar a pratica no Japão pelas revistas de Ficção Científica. Tornou-se comum no Japão durante as Comic Markets do Japão (criadas em 1975), que se celebram em Odaiba (Tóquio), lugares de compra e venda de Dōjinshi. Esse evento prosseguiu desde então e se realiza regularmente. Lá, grupos de japoneses vestiam-se de seus personagens favoritos de mangás, animes, comics e videojogos. Assim pois, tal prática sempre tem sido muito relacionada com aqueles produtos. Contudo, com o passar do tempo, foi-se estendendo a outros domínios, em conceitos e culturas[3], ganhando foro internacional. Com a popularização do anime nos anos 90, o cosplay japones tornou-se popular no mundo todo, tratando-se de caracterizações de personagens existentes, enquanto que os primeiros cosplays (estadunidenses) estendiam-se principalmente à criação de personagens, não somente se prendendo aos pré existentes.



Caracterização
Cosplay originariamente ligava-se a personagens de quadrinhos. Com o passar do tempo, contudo, foi-se tornando uma tradição e um hábito que se espalhou por todos os tipos de convenções, a envolver séries ou personagens, principalmente as de Jornada nas estrelas (Star Trek) e Guerra nas estrelas (Star Wars), no qual as pessoas fantasiadas tornaram-se atração principal, em concursos de fantasia e interpretações de cenas dos filmes ou episódios, o que permitia revelar talentos de nivel profissional. Rapidamente se espalhou pelo mundo todo, chegando na Comiket, famosa convenção realizada há anos no Japão, onde o termo se popularizou e se espalhou especialmente em eventos e encontros de anime, mangá e videojogos, respectivamente as animações e quadrinhos japoneses

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