Atividade para entrega - Prof. Malu
Dia da Consciência Negra
Refletindo
sobre os números em postagens sobre a comemoração do Dia da Consciência Negra,
Lari Carvalho fala de um aumento de conscientização, não necessariamente da
população negra:
Na
realidade, a consciência da importância da cultura africana para a história
nacional, bem como o orgulho do brasileiro de ser descendente de negros têm
aumentado nos últimos anos.
Prova
disso são os resultados do último censo do IBGE, que indicam que a proporção de
brasileiros que se definem como negros ou pardos aumentou de 44,7% para 50,7%,
desde 2000. [...]
O
grande avanço que o resultado do último censo revela é a consciência da
valorização da própria identidade entre os afro-brasileiros.
Lays
Santos acha até engraçado que em um país onde a maior parte da população se
declara negra, seja preciso ter um dia específico para chamar atenção para a
consciência negra. Para ela, “deve ter algo errado, que nos “obriga” a
comemorar esse dia”: [...] a sua essência está justamente em chamar atenção
para inserção do negro na sociedade brasileira. Logo, podemos imaginar
que ainda a população negra sofre desvantagem quando o assunto é o exercício da
cidadania.
Claro
que sim. Infelizmente esse problema das relações raciais no Brasil que
influenciam na construção do ser social e no exercício da cidadania, está
camuflado pelo mito da Democracia racial. Onde se acredita não haver
desigualdade social devido à diferença étnico-racial. Quando na verdade, as
estatísticas nos mostram o contrário. Como entender que a maioria da população
é discriminada pela sua origem cultural? Como entender que o povo que ajudou a
construir nosso país seja ainda discriminado por causa da cor da pele? Não é o
Brasil um país de todos? Ao menos devia ser… O censo 2010 mostrou que ainda a
desigualdade social está ainda associada a cor da pele. E isso precisa ser
combatido com urgência!
- Faça um vocabulário de palavras desconhecidas do texto.
- Reescreva o texto com suas palavras, explicando o que você entendeu.
- Crie uma historia em quadrinhos sobre a importância do dia da Consciência Negra.
Conteúdos
para as atividades do caderno do aluno Geografia – 6a série/7o ano – Volume 4
SITUAÇÃO
DE APRENDIZAGEM 3
A
DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL NO BRASIL
O conjunto de pessoas que praticam alguma atividade
produtiva ou população economicamente ativa estão distribuídos nos três setores
da economia, esses são: setor primário, setor secundário e setor
terciário.
Setor primário: esse ramo de atividade produtiva está vinculado ao
desenvolvimento da agricultura, pecuária e ao extrativismo (vegetal, animal e
mineral). Esse setor produz matéria-prima para o abastecimento das indústrias.
Setor secundário: atua no sistema industrial, enquadrando a produção
de máquinas e equipamentos, produção de bens de consumo, construção civil e
geração de energia. Nesse caso o setor em questão atua no processamento da
produção do setor primário, além de promover a distribuição dos produtos em
forma de atacado.
Setor terciário: está diretamente ligado à prestação de serviços
(nesses estão professores, advogados e profissionais liberais em geral) e
comércio em geral. O setor terciário está diretamente ligado ao comércio
varejista.
A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS INDÚSTRIAS NO BRASIL
A atividade industrial, muito concentrada no
Sudeste brasileiro, de uns tempos pra cá, vem se distribuindo melhor entre as
diversas regiões do país. Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil
vem passando por um processo de descentralização industrial, chamada por alguns
autores de desindustrialização, que vem ocorrendo intra-regionalmente e também
entre as regiões.
Dentro da Região Sudeste há uma tendência de saída
do ABCD Paulista, buscando menores custos de produção do interior paulista, no
Vale do Paraíba ao longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo à Belo
Horizonte. Estas áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de
mão-de-obra, transportes menos congestionados e por tratarem-se de
cidades-médias, melhor qualidade de vida, o que é vital quando trata-se de
tecnopólos.
A desconcentração industrial entre as regiões vem
determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infraestrutura e
com centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente universidades.
Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra,
como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo, pela
mão-de-obra extremamente barata.
A distribuição espacial da indústria brasileira,
com acentuada concentração em São Paulo, foi determinada pelo processo
histórico, já que no momento do início da efetiva industrialização, o estado
tinha, devido à cafeicultura, os principais fatores para instalação das
indústrias a saber: capital, mercado consumidor, mão-de-obra e transportes.
A indústria de transformação
A indústria de transformação é responsável por transformar matérias e
substâncias em nível físico, químico e biológico para a geração de novos
produtos. Os componentes transformados são proveniente do cultivo e da
extração, das áreas agrícolas, florestais, pesca, mineração e demais áreas
industriais.
A indústria de transformação corresponde a uma
importante etapa industrial, por meio de instalações industriais em fábricas
munidas de máquinas e equipamentos de manipulação. É necessitada de
planejamento, maquinário e energia.
Tipos de Indústrias: Bens de
Produção, Capital e Consumo.
·
Indústrias de
Bens de Produção (de Base ou Pesadas): são aquelas que transformam
matéria-prima ou energia em produtos que serão usados por outras indústrias.
Costumam ficar perto da matéria-prima e dos meios de transporte que permitem o
escoamento das mercadorias.
Exemplos: Siderúrgicas e Metalúrgicas.
·
Indústrias de
Bens de Capital (Intermediárias): são aquelas que produzem máquinas e
equipamentos que vão equipar outras indústrias. Elas costumam ficar em regiões
indústriais para permanecerem próximas de empresas consumidoras de seus
produtos.
Exemplos: Indústrias de Peças e Ferramentas.
·
Indústrias de
Bens de Consumo (Leves): são aquelas que produzem bens que serão
usados para o abastecimento da população em geral. Elas ficam espalhadas por
várias regiões, especialmente aquelas próximas a mão-de-obra e ao mercado
consumidor. A indústria de bens de consumo se divide em dois tipos conforme a
natureza e a finalidade dos bens produzidos: Indústrias de Bens de Consumo não
Duráveis e Indústrias de Bens de Consumo Duráveis.
Þ
Indústrias de
Bens de Consumo não Duráveis:
Fabricam bens que são consumidos em um curto espaço de tempo: Alimentos,
cigarros, roupas, remédios, bebidas, etc.
Þ
Indústrias de
Bens de Consumo Duráveis:
Produzem bens cuja durabilidade é maior, ou seja, apresentam uma maior vida
útil, pois tendem em demorar para fadigarem e apresentarem algum defeito:
móveis, eletrodomésticos, automóveis, microcomputadores, etc.
Setor da indústria de transformação
AGROINDÚSTRIA
Divisão: Fabricação de produtos alimentícios e bebidas.
Exemplos
de produtos: Refrigerantes,
alimentos beneficiados e ensacados (arroz, feijão, café, açúcar etc.)
Divisão: Fabricação de produtos do fumo.
Exemplos
de produtos: Cigarros, charutos
CELULOSE E PAPEL
Divisão: Fabricação de celulose, papel e produtos do papel.
Exemplos
de produtos: Folha de sulfite,
papelão, cadernos, livros papéis.
COMBUSTÍVEIS
Divisão: Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração
de combustíveis nucleares e produção de álcool.
Exemplos
de produtos: Gasolina, álcool
combustível, óleo diesel
ELETRÔNICA
Divisão: Fabricação de equipamentos de instrumentação
médico-hospitalar, instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para
automação industrial, cronômetros e relógios.
Exemplos
de produtos: Aparelhos de apoio diagnóstico (raios X,
ultrassonografia), balanças, microscópios, esteiras industriais.
Divisão: Fabricação de máquinas para escritório e
equipamentos de informática.
Exemplos
de produtos: Calculadoras,
computadores, impressoras
Divisão: Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e
equipamentos de comunicação.
Exemplos
de produtos: Radiotransmissores,
antenas, telefones
GRÁFICA E AUDIOVISUAL
Divisão: Edição, impressão e reprodução de gravações.
Exemplos
de produtos: Livros, cadernos, CDs,
DVDs
MADEIRA E MÓVEIS
Divisão: Fabricação de produtos de madeira.
Exemplos
de produtos: Chapas de madeira,
caibros, vigas
Divisão: Fabricação de móveis. Mobiliário escolar,
Exemplos
de produtos: armários, sofás,
mesas
MATERIAL DE TRANSPORTE
Divisão: Fabricação de veículos automotores, reboques e
carrocerias.
Exemplos
de produtos: Automóveis, veículos
utilitários, ônibus
Divisão: Fabricação de outros equipamentos de transporte.
Exemplos
de produtos: Locomotivas, aviões,
navios
MATERIAL ELÉTRICO
Divisão: Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos.
Exemplos
de produtos: Fiação da iluminação
da escola
MECÂNICA
Divisão: Fabricação de eletrodomésticos.
Exemplos
de produtos: Fogão, geladeira,
liquidificador
Divisão: Fabricação de máquinas e equipamentos para a
agricultura.
Exemplos
de produtos: Tratores e
colheitadeiras
Divisão: Fabricação de máquinas e equipamentos para as
indústrias extrativa e de construção.
Motosserra, guindastes, escavadeiras
METALURGIA
Divisão: Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e
equipamentos.
Exemplos
de produtos: Tubos, conexões,
chapas metálicas
MINERAIS NÃO METÁLICOS
Divisão: Fabricação de cimento e de produtos cerâmicos.
Cimento, cal, azulejos, pisos
Divisão: Fabricação do vidro e de produtos do vidro.
Exemplos
de produtos: Chapas de vidro,
copos
QUÍMICA
Divisão: Fabricação de artigos de borracha e plástico.
Exemplos
de produtos: Embalagens de
plástico
Divisão: Fabricação de produtos químicos.
Exemplos
de produtos: Defensivos agrícolas,
detergentes, produtos farmacêuticos, tintas e vernizes
TÊXTIL E CALÇADOS
Divisão: Confecção de artigos de vestuário e acessórios.
Exemplos
de produtos: Calças, camisetas,
peças íntimas
Divisão: Preparação de couros e fabricação de artefatos de
couro e calçados.
Exemplos
de produtos: Sapatos, bolsas,
cintos, carteiras
Fonte: IBGE. Coordenação de Estatísticas Econômicas.
Comissão Nacional de Classificação (Concla). Disponível em:
. Acesso em: 10 maio
2010. Adaptado.
Lição de casa
Pesquisa
individual em embalagens e selos de fabricantes brasileiros.
O
objetivo identificar as principais concentrações da atividade industrial no
Brasil.
PRODUTOS
ALIMENTÍCIOS
|
FABRICANTE
|
ESTADO
DE ORIGEM
|
PRODUTOS
DE LIMPEZA
|
FABRICANTE
|
ESTADO
DE ORIGEM
|
PRODUTOS
ELETROELETRÔNICOS
|
FABRICANTE
|
ESTADO
DE ORIGEM
|
O que
você pode concluir após a pesquisa?
07/08/2013
3º BIMESTRE
Introdução sobre como funcionam os biomas
As preocupações em relação às
questões ecológicas são atualmente bastante exploradas nos diversos meios de
comunicação, nas empresas, nos governos e nas salas de aulas de todos os graus.
Isto porque as reservas naturais do planeta têm sido ameaçadas por um conjunto
de ações humanas, principalmente em decorrência do enorme crescimento
populacional do último século e modo degradante de exploração dos seus recursos
. O consumo exagerado em muitos países do hemisfério norte, a miséria nos
trópicos, juntamente com a expansão agrícola e a poluição alteram os ciclos
biogeoquímicos e climáticos da terra. A biodiversidade sofre com a irreversível
extinção de espécies. Embora, a “crise das espécies” seja, por si só, um fato grave,
outra crise, a dos biomas, preocupa ainda mais, pois resulta na perda dos
ambientes naturais onde as espécies nascem e desenvolvem-se.
Qual a diferença entre biomas e
ecossistemas ?
Qual a diferença entre bioma e
ecossistema? Essa é uma pergunta comum, porém a resposta não é tão óbvia. Para
ilustrar, vamos ver as definições que o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) nos dá:
“Ecossistema - Sistema integrado e
auto-funcionante que consiste em interações dos elementos bióticos e abióticos
e cujas dimensões podem variar consideravelmente.”
“Bioma - Conjunto de vida (vegetal
e animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e
identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e
história compartilhada de mudanças, resultando em uma diversidade biológica
própria.”
Biomas do Brasil
O Brasil pela sua localização
geográfica e seu tamanho continental (8.514.877 km2) abriga seis biomas,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vamos ver
algumas de suas características:
Amazônia
Amazônia é o maior bioma
brasileiro.
A floresta amazônica é a maior e
mais diversa floresta tropical do planeta, com quase 7 milhões de km2 e
abrigando mais de um terço das espécies existentes no mundo. Sendo que, mais da
metade deste bioma está localizado em terras brasileiras. A Amazônia não é só
uma floresta, lá está localizado a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia
amazônica, com mais de 1.100 afluentes. Para se ter uma idéia, dos mais de 2.000
mm de chuva que caem na floresta por ano, 50% são oriundas da água evaporada da
própria bacia.
A Amazônia pode ser dividida em
dois tipos de relevo: as várzeas que se estendem ao longo dos rios e estão
sempre inundadas e as florestas de terra firme, que cobrem a maior parte da
floresta. Estes relevos, dependendo da visão, poderiam ser considerados dois
biomas diferentes.
Apesar da grande riqueza da
floresta, o solo, mais do que em outros biomas de florestas tropicais, é
extremamente pobre, sendo que apenas 10% da Amazônia possuem solos férteis o
bastante para atividade agrícola.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica já cobriu cerca
de 15% do território nacional. Hoje, restam apenas cerca de 7% da cobertura
original da Mata. Por isso, é a floresta tropical mais ameaçada do mundo, sendo
considerada um dos cinco principais hotspots de biodiversidade do planeta. A
Mata Atlântica, juntamente com a Amazônia, compreende um terço da área de
florestas tropicais da Terra.
Este bioma se formou sobre uma
extensa cadeia de montanhas que acompanha quase todo o litoral brasileiro. Por
isso alguns autores a considerem como um mosaico de biomas, como as florestas
úmidas de Araucária, as matas de encosta e a floresta estacional semidecídua[1], que é encontrada principalmente
no interior de São Paulo, sendo classificada como uma floresta tropical
sazonal.
Nela são encontrados diversos
animais ameaçados de extinção, como o mico-leão-dourado, o cachorro-vinagre e o
mono-carvoeiro.
Cerrado
O bioma Cerrado se caracteriza por
diversas fisionomias. Estas formações variam desde o cerradão, que se assemelha
a uma floresta, no entanto mais seca, passando pelo cerrado mais comum no
Brasil central, com árvores baixas e esparsas, até o campo cerrado, campo sujo
e campo limpo com uma progressiva redução da densidade arbórea. Ali, ainda
encontram-se as florestas de galeria que seguem os cursos dos rios. Apesar de
possuir uma aparência árida e ter solo pobre apresenta uma rica biodiversidade,
sendo considerado o bioma de savana mais diverso do planeta com mais de 10 mil
espécies de plantas.
Como a Mata Atlântica, o Cerrado
sofreu profundas alterações em decorrência da ocupação antrópica e hoje restam
menos de 20% da formação original, apontando com um dos hotspots[2] de biodiversidade.
Caatinga
A Caatinga, palavra de origem tupi
que significa “mata branca”, provavelmente recebe esse nome em alusão a
vegetação sem folhas que predomina durante o verão. Este é um bioma que para
alguns é exclusivamente brasileiro. Apesar de raso e conter uma grande quantidade
de pedras, o solo é razoavelmente fértil. No entanto, as secas prolongadas que
às vezes podem durar mais de um ano e o da maioria dos rios serem sazonais, com
exceção do rio São Francisco, a agricultura na região só se torna viável com a
construção de açudes e irrigação do solo. Essas técnicas têm transformado o
solo dessas regiões, que se encontra muitas vezes salinizado.
Apesar de toda aridez, a caatinga
agrupa uma grande diversidade biológica, sendo que duas das aves mais ameaçadas
do Brasil ali se originam: a ararinha-azul (Anodorhynchus spix), considerada
extinta na natureza e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).
Pantanal
Dependendo da época do ano, o
Pantanal fica com 80% da área submersa
Os rios que cortam o Pantanal,
principalmente o Paraná, com o início do trimestre chuvoso em novembro, elevam
seu nível de água e acabam desaguando no Pantanal. Por esta razão o Pantanal é
conhecido como a maior área alagável do planeta, podendo ficar com 80% da sua
área submersa, o que equivale a uma área de 144.294 km2 do pantanal brasileiro.
A partir de maio inicia-se a "vazante" e as águas começam a baixar
lentamente até o solo secar totalmente. Áreas de Cerrado, Caatinga e de matas
ciliares são comuns no Pantanal, transformando este bioma, como outros, em um
mosaico de biomas.
Apesar da grande biodiversidade,
com 1.647 espécies de plantas e mais de 1.000 espécies de vertebrados
superiores, o Pantanal apresenta baixo endemismo, conceito de espécies
exclusiva de uma determinada região. Para se ter uma idéia todas as plantas e
animais superiores que lá se encontram são comuns em outros biomas brasileiros.
No entanto, o local se tornou um refúgio para muitas espécies de animais que se
tornaram extintas em outros biomas.
Pampa
É chamado de Pampa o bioma de
campo temperado que ocorre no sul do Brasil, além da Argentina e Uruguai. Esses
campos são dominados por gramíneas que variam entre 10 e 50 cm de altura e o
solo é naturalmente fértil. Com isso, a agricultura rapidamente se expandiu
nesta região, causando a desertificação do solo.
O pampa gaúcho, que corresponde a
63% do território do Rio Grande do Sul, é um dos maiores centros de
biodiversidade campestre do mundo, os 41% de vegetação nativa restantes abrigam
cerca de 3 mil espécies de plantas e estima-se algo em torno de uma centena de
mamíferos terrestres, como o Lobo Guará, o Veado Campeiro e Gato dos Pampas
(Felis Colocolo) ameaçado de extinção , e 400 aves como a Curruíra do Campo e o
Papa Mosca do Campo.
[1]
constitui uma vegetação pertencente
ao bioma da Mata Atlântica (Mata Atlântica do Interior), sendo típica do Brasil
Central e condicionada a dupla estacionalidade climática: uma estação com
chuvas intensas de verão, seguidas por um período de estiagem (seca)
[2]
O
conceito Hotspot foi criado em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers para
resolver um dos maiores dilemas dos conservacionistas: quais as áreas mais
importantes para preservar a biodiversidade na Terra?
Ao
observar que a biodiversidade não está igualmente distribuída no planeta, Myers
procurou identificar quais as regiões que concentravam os mais altos níveis de
biodiversidade e onde as ações de conservação seriam mais urgentes. Ele chamou
essas regiões de Hotspots.
Hotspot
é, portanto, toda área prioritária para conservação, isto é, de alta
biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada Hotspot uma área com
pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido mais de 3/4
de sua vegetação original.
20/06 - ATIVIDADES PARA AS FÉRIAS
PRIMEIRA PARTE
SEGUNDA PARTE
07/06 - REGIÃO CONCENTRADA
(assunto explicado e discutido em sala de aula) - proposta de atividades no caderno do aluno vol. 2
Na observação de Milton
Santos 1 e Maria Laura em 2000 juntos com o critérios usados pelo IBGE
mais a historia da organização espacial dessas regiões, incorporando as
mudanças cientificas, técnicas, tecnológicas e de comunicação dentro
da indústria, agricultura e nos serviços. Incorporando as macrorregiões do Sul
e Sudeste se forma a Região Concentrada.
1 Milton
Almeida dos Santos foi um geógrafo brasileiro. Apesar de ter se
graduado em Direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas
áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro
Mundo.
Nascimento: 3 de maio de 1926, Brasil
Falecimento: 24 de junho de 2001, São Paulo, São Paulo
Educação: Universidade de Estrasburgo
Região concentrada é
Nessa região, a modernização generalizada e a intensa
circulação interna e com outras regiões e países correspondem a uma marcada
divisão territorial do trabalho. Sede da agricultura mais moderna do Brasil e
do mais expansivo desenvolvimento industrial e financeiro, essa área concentra,
também, os níveis superiores dos sistemas de saúde, educação, lazer e serviços
modernos, como a publicidade, cujas demandas são garantidas pelo consumo dessa
grande concentração produtiva e populacional.
As metrópoles de São Paulo e do Rio de Janeiro sediam
os escritórios das mais poderosas firmas nacionais e das filiais das empresas
globais, que têm um papel de controle do mercado nacional e de comando do
respectivo território. É em São Paulo que se elabora e concentra a maior
parcela das informações sobre a economia, a sociedade e o território.
A acumulação de atividades intelectuais assegura a
essa metrópole o predomínio das atividades produtivas de ponta, a função de
suporte aos segmentos modernos da economia do país e, em decorrência, um
caráter de encruzilhada na expansão do meio técnico-científico informacional.
Como o território deve ser usado, hoje, com o conhecimento simultâneo das ações
empreendidas em lugares distantes, a sua função de centro
informacional lhe concede uma nova hierarquia no sistema urbano
brasileiro.
Nessa região, a modernização generalizada e a intensa
circulação interna e com outras regiões e países correspondem a uma marcada
divisão territorial do trabalho. Sede da agricultura mais moderna do Brasil e
do mais expansivo desenvolvimento industrial e financeiro, essa área concentra,
também, os níveis superiores dos sistemas de saúde, educação, lazer e serviços
modernos, como a publicidade, cujas demandas são garantidas pelo consumo dessa
grande concentração produtiva e populacional.
As metrópoles de São Paulo e do Rio de Janeiro sediam
os escritórios das mais poderosas firmas nacionais e das filiais das empresas
globais, que têm um papel de controle do mercado nacional e de comando do
respectivo território. É em São Paulo que se elabora e concentra a maior
parcela das informações sobre a economia, a sociedade e o território.
A acumulação de atividades intelectuais assegura a
essa metrópole o predomínio das atividades produtivas de ponta, a função de
suporte aos segmentos modernos da economia do país e, em decorrência, um
caráter de encruzilhada na expansão do meio técnico-científico informacional.
Como o território deve ser usado, hoje, com o conhecimento simultâneo das ações
empreendidas em lugares distantes, a sua função de centro
informacional lhe concede uma nova hierarquia no sistema urbano
brasileiro.
FONTES DE CONSULTA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Santos
COLAR NO CADERNO - MATÉRIA EXPLICADA EM SALA DE AULA - MAPAS E RESUMO 04/06/2013
IDH - O Índice de Desenvolvimento Humano
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Os critérios utilizados para calcular o IDH são:
- Grau de escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada.
- Renda: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos habitantes. Esse item tinha por base o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, no entanto, a partir de 2010, ele foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB, no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior.
- Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população; reflete as condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.
O
Brasil vem apresentando bons resultados econômicos e sociais nos últimos anos e
o IDH vêm aumentando. A expectativa de vida em nosso país também tem aumentado,
colaborando para a melhoria do IDH.
Dados
considerados no IDH brasileiro em 2012:
-
Renda per capita (PIB per capita): US$ 10.152
-
Escolaridade da população: 7,2 anos
-
Expectativa de vida: 73,8 anos
O Índice de Desenvolvimento Humano varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1, maior o IDH de um local.
De acordo com dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o Brasil apresenta IDH de 0,699, valor considerado alto, atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.
No entanto, existem grandes disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças socioeconômicas entre os estados brasileiros são tão grandes que o país apresenta realidades distintas em seu território, e se torna irônico classificar o país com alto Índice de Desenvolvimento Humano.
Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. Porém, esse novo método ainda não foi aplicado para o cálculo dos estados brasileiros. Nesse sentido, o ranking nacional segue o modelo e dados divulgados em 2008 pelo PNUD:
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO |
BRASIL - POLÍTICO |
BRASIL FÍSICO |
BRASIL - REGIÕES |
Um comentário:
olá professora malu, eu sou sua aluna, sou do 7ªB. O mapa de santo andré que você postou é muito pequeno e não da para ler as cidades, achei um link do mesmo mapa, maior e que da para ler as cidades: http://www.copesp.org/images/mapaspg.jpg
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